O impasse entre o Governo do Estado, o Sintepp e os povos indígenas se arrasta e levanta uma questão fundamental: por que os manifestantes não cumprem o acordo assinado?
O Termo de Compromisso, documento oficial que selou a negociação, estabelecia duas condições claras para os manifestantes: desocupar o prédio da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) e indicar representantes para um grupo de trabalho. O Governo do Estado, por sua vez, se comprometeu a atender demandas específicas dentro do que foi acordado.
No entanto, mesmo com o acordo firmado, o prédio da SEDUC continua ocupado, e os manifestantes seguem sem apresentar justificativas concretas para o descumprimento do termo assinado. A postura do Sintepp e dos indígenas causa indignação, pois demonstra falta de compromisso com o diálogo e desrespeito às tratativas feitas de forma oficial.
A ocupação prolongada prejudica diretamente a administração da educação estadual, impactando alunos, professores e servidores. Além disso, passa um recado perigoso: de que acordos podem ser ignorados sem consequências. Se o próprio Sintepp, que representa profissionais da educação, não cumpre sua palavra, que exemplo isso dá para a sociedade?
Fica o questionamento: há alguma nova exigência oculta? O objetivo real do movimento vai além do que foi acordado? Se há novas demandas, por que não foram incluídas na negociação antes da assinatura do termo?
A população merece respostas, e o Governo precisa tomar uma posição firme para garantir que acordos sejam respeitados. Se uma parte cumpre sua palavra, a outra também deve cumprir. Caso contrário, o diálogo se torna inútil, e a desordem prevalece.
O Avança Pará seguirá acompanhando a situação e cobrando esclarecimentos.
A verdade seja sempre a nossa luz
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