Na noite desta quarta-feira (30), o governador Helder Barbalho voltou a defender a bioeconomia como ferramenta de transição das atuais vocações econômicas do Pará. A afirmação do chefe do executivo estadual foi realizada durante a solenidade de abertura da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. O evento reúne técnicos, estudiosos, lideranças nacionais e internacionais no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
Helder Barbalho detalhou as potencialidades produtivas do Pará no seguimento mineral, alimentício e agropecuário, que contribuem para o desenvolvimento do Estado e para o equilíbrio da balança comercial brasileira. "Faço esta introdução por compreender ser fundamental falar um pouco sobre a realidade do hoje, ao momento que esta conferência se propõe a dialogar sobre o modelo que será construído para o futuro desta região”, ponderou.
O governador avaliou ainda que o evento é uma estratégica oportunidade para debater a Amazônia atual e o futuro que se quer para o bioma. Para Helder Barbalho, o caminho passa pela regularização do uso do solo, o incentivo à bioeconomia, a valorização da floresta e o mercado de carbono como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico.
“Uma economia que possa fazer da floresta viva o nosso principal ativo é essencial. E, para tal, a construção de uma lógica que valorize a biodiversidade como principal patrimônio de nosso meio ambiente é absolutamente decisivo”, disse.
Bioeconomia é prioridade no Pará.
Após o governador Helder Barbalho, o 8º Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ministrou palestra reforçando importância da bioeconomia, afirmando preocupação com o clima, convocando a população para debater e cobrar a pauta meio ambiente dos governantes. “Essa agenda passa por Belém e vocês, na Amazônia, têm essa importante contribuição”, disse Ban Ki-moon.
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